“O
ômega 3 é importante porque melhora o desenvolvimento da criança, tanto
cognitivo quanto sensorial, atuando na capacidade de raciocinar e resolver
problemas. Além disso, melhora a sensibilidade aos estímulos durante o
desenvolvimento e é benéfico para o sistema cardiovascular da mãe”, afirma a
ginecologista e obstetra Renata Spínola.
Isso porque o ácido graxo
poli-insaturado funciona como anti-inflamatório e antitrombótico, ainda
mais essencial para o bom funcionamento do organismo feminino durante a
gravidez, quando a mulher está mais propensa a problemas circulatórios e de
pressão.
Estudos também revelaram que o uso da
substância durante a gravidez resultou em gestações mais longas e tranquilas.
Isso porque a gordura, também conhecida como ácido linolênico, atua na
sustentação dos tecidos e na melhora do fluxo sanguíneo, ocasionando um efeito
direto na qualidade da gestação e por consequência na saúde da mãe e do bebê.
Pesquisas revelam que a concentração de DHA no cordão umbilical estava em relação direta com a concentração encontrada no sangue da mãe, uma lembrança para a importância de uma alimentação saudável que forneça todos os nutrientes essenciais, entre os quais ácidos gordos ómega-3. Notaram ainda que a concentração de DHA era superior no sangue do feto do que no sangue da mãe. “Enquanto desenvolve o sistema nervoso, o feto precisa de grandes quantidades de DHA. Pode inclusivamente transformar outros tipos de ómega-3 em DHA de modo a desenvolver o cérebro,” explica o DR. Dewailly.
Para os membros da equipe de estudo, não existe dúvida que todas as mulheres grávidas devem ter uma alimentação saudável, e ingerir quantidades suficientes de alimentos em omega-3 para que a criança nasça saudável. “Uma alimentação saudável e equilibrada que seja rica em omega-3 durante a gravidez não pode ser a resposta para todos os problemas, mas estudos demonstram que este tipo de alimentação tem efeitos positivos no desenvolvimento sensorial, cognitivo e motor das crianças.
As crianças com deficit de atenção, concentração, memória e dificuldade de aprendizagem também melhoram com o consumo de Ômega 3. De acordo com a nutricionista Letícia Matrak, pesquisas apontam que o ômega 3 consumido na gestação aumenta de 20% a 30% o QI da criança. Filhos de grávidas que consomem ômega 3 são mais inteligentes.Para as gestantes, ele reduz as chances de depressão pós-parto, que ocorre em cerca de 30% das mulheres. |
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